quinta-feira, 13 de setembro de 2018

RESENHA SHADOW OF THE TOMB RAIDER.



O Killer Croft recebeu o código review pela Crystal Dynamics e fez o gameplay junto com o grupo Geek soteropolitano Coelho Glitch 404 firmando uma parceria nas resenhas de Hqs, gameplays e tudo referente a Tomb Raider. Logo logo o gameplay estará disponível nos canais do Killer Croft e Coelho 404, até lá vamos resenhar sobre as primeiras impressões do final da trilogia de origem da nossa heroína, Lara Croft.

Vamos ser práticos e não poupar esforços quando o assunto é aplausos para este game, tudo que era bom foi aprimorado, o jogo se recicla e traz referências tanto dos clássicos quanto dos jogos percussores dos anos 2013 e 2015. É válido salientar que o Shadow of the Tomb Raider não merece ser comparado com nenhum jogo clássico da década de 90 e inicio dos anos 2000 quando a Crystal ainda não tinha vinculo com a franquia. É muito distoante essa comparação e sem nexo, até por que se formos colocar em pratos limpos, a Lara Croft da core designer é anos luz diferente da Lara Croft apresentada pela Crystal Dynamics então este review vai trabalhar numa perpectiva autruista do que temos em mãos desde 2013, do reboot da franquia e se essa Lara Croft realmente está no caminho para alcançar a perfeição vintage e quadrada da Core.



Quando eu digo que o jogo se recicla é por que sim, ele pode ser um irmão gêmeo do Rise of the Tomb Raider se formos analisar os aspectos técnicos. Começamos o jogo um período atual e automaticamente somos lançados para o passado ou melhor, alguns dias atrás, quando Lara Croft e Jonah Maiava -seu melhor amigo- estão no México caçando o líder da Trindade, um sujeito chamado Domingues. Nesse prólogo do game, assim como na Síria é uma parte introdutória que te faz se ambientar com o que está por vir, tanto da história quanto da jogabilidade. Muito bem programada, Lara Croft consegue interagir com os outros elementos ao seu redor e visualmente falando, o dá uma surra de beleza. Tomb Raider sempre foi aclamado pela sua contextualização histórica, relação com as culturas, sejam elas passadas ou atuais e é nesse presente que o Shadow nos insere no Dia dos Mortos, uma data festiva característica do México , pelas caveiras, saudação aos mortos, máscaras e literalmente vivemos isso! Com uma máscara temática de caveira nossa estrela inicia uma perseguição silenciosa nas sombras até sair da cidade e presenciar um membro da trindade iniciando o abate de um arqueólogo, lógico que é nesse momento que você usa as novas habilidades e inteligência artificial aprimoradas no jogo. Se escondendo em paredes arbustivas, se cobrindo de lama, praticando rappel com as famosas machadinhas, correndo pelas paredes com o rappel, algo característico do Tomb Raider Anniversary e Underworld, o México é a nova Síria para nós, Lara tem todas as armas disponíveis, desbrava uma pirâmide onde rouba uma adaga e por final, confronta o vilão do jogo e se depara com as consequências das suas ações, que neste caso é um tsunami (algo que já vímos no primeiro Hq Vol.1 Caça as Bruxas). Não é apenas a dinâmica, gráfico e jogabilidade do Shadow que evoluíram, Lara Croft também evoluiu, se tornando um pouco paranoica, e obcecada por desvendar os segredos da Trindade e ir até onde for preciso arriscando que for necessário. 



Nostalgia.

Quem jogou o Reboot em 2013, assim como eu deve ter ficado bastante triste  pelo fato de nossa heroína não nadar. O jogo é repleto de água, Yamatai é uma ilha cheia de cachoeiras, quedas d'água mas nada de nadar. No Rise, é possível iniciar missões subaquáticas inclusive ataques, mas o nado ainda era mecânico, sem autonomia para ir onde você quisesse, não tinha profundidade e tudo era muito superficial. No Shadow parece que tudo foi fundido e melhorado por que nadar nunca foi tão prazeroso, é possível coletar algas, ter autonomia para explorar cada centímetro do corpo d'água e a ambientação convidativa para nunca mais sair de lá. Templos submersos formam um cenário perfeito para exploração e, como prometido ao inicio deste review, não vamos fazer comparações com os clássicos mas temos algo bem nostálgico (rsrs). Em 1998 era lançado o Tomb Raider III onde nós temos todas essas qualidades e perfeições aquáticas com um inimigo em comum, as piranhas! Felizmente, diferente do hinário de 98, podemos usar a vegetação aquática para  nos camuflar e evitar o ataque ineludível dos carnívoros dos rios mexicanos. Mais alguma coisa? Ahhh sim, Cobras! Temos cobras sim, não tão interativas quanto as najas do terceiro game clássico mas elas estão lá esperando o momento em que você dê um pulo errado. 

Nostalgia seria a palavra que melhor define este título, nele vivemos um momento crucial na história de Lara Croft, a continuação de uma cutscene do Rise of the Tomb Raider, onde seu pai -Richard Croft- se suicida e Lara presencia o ato segundos após ele apertar o gatilho contra sua própria cabeça. É possível jogar a memória mais doce e dolorida de Lara, enquanto brica num parquinho em algum lugar da Mansão Croft. Interativo o bastante para desbravar a mansão desde o jardim até o terraço, assim com fazíamos nos Tomb Raiders II e III, e jogar com Lara Croft criança remete os bons tempos do The Last Revelation e Chronicles.

No Shadow, é possível jogar no modo história sem repetir capítulos com as skins clássicas dos TR's 2/3 standard, TR2 Jacket , skin do Angel of Darkness -nada mais justo #JustiçaAoAOD-, outfit do Rise, além de contar com a skin do reboot.


Ataques.

Depois de sobreviver a mortal ilha de Yamatai, Lara Croft aprendeu que ataques surpresa é a receita perfeita para sobreviver, e ela leva isso ao pé da letra no Shadow of the Tomb Raider. Toda trabalhada nas sombras, você põe em prática suas habilidades furtivas e elimina os membros da trindade sem muito esforço, o jogo nos proporciona uma experiência ímpar no quesito combate.

Resumo.

Dos aspectos formais, o game entrega nos primeiros minutos de jogabilidade a proposta e o que foi prometido, é divertido, dark e acima de tudo mais um título para compor a saga de jogos impecáveis que Tomb Raider carrega consigo. Ambientação incrível, interação perfeita e a inteligencia artificial  consegue se superar em termos de qualidade. Um vilão realmente a altura, e um desfecho digno para essa trilogia também fazem parte deste pacote. Sem spoilers, o jogo é extenso, com tumbas e criptas interativas, cenas de ação, furtividade, se a nota máxima fosse 10 com certeza este títilo merece mil.

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